Já pensou em uma maneira mais sustentável de se obter energia? Então conheça mais sobre o kit energia solar fotovoltaica. Esta é uma das fontes alternativas e renováveis que mais cresce, pois são muitas as vantagens. O Brasil é excelente para o setor energético, pois tem boas condições geográficas. A radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²), conforme o Atlas Solarimétrico da Cepel.
Apesar de alguns incentivos à utilização deste tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse kit solar em suas residências ou em suas empresas. Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas. Sendo assim, vamos às respostas!
O sistema solar fotovoltaico
Um sistema de energia solar fotovoltaico é um modelo em que os componentes de seu kit podem ser utilizados para captação da energia solar, e sua posterior conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica. Tanto em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), quanto em escalas menores, tais como as residenciais (energia solar para utilização doméstica), comerciais, industrias. Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica. Este tem como objetivo único a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.
O kit energia solar fotovoltaica on-grid geralmente possuem alguns componentes básicos. O kit solar pode ser agrupados em três diferentes blocos, formado por componentes com funções específicas:
- Bloco Gerador: Painéis solares, cabos CC, estrutura de suporte.
- Bloco de Proteção: Stringbox.
- Bloco de condicionamento de potência: Inversores.
Bloco Gerador
Painéis Solares
São considerados o coração do sistema fotovoltaico, e são responsáveis pela conversão da energia solar em eletricidade. Os painéis funcionam de forma simples. Um conjunto de células fotovoltaicas que possuem elétrons (partículas de carga negativa que giram ao redor dos núcleos dos átomos), ao serem atingidos pela luz, movimentam-se gerando uma corrente elétrica.
Com isso, os painéis demandam uma manutenção mínima. Geralmente uma boa limpeza para assegurar seu funcionamento em todo o seu potencial. As chuvas também podem auxiliar, pois isso é suficiente para eliminar folhas, poeiras e outros detritos. Mas é bom manter a rotina de verificação com uma empresa especializada. Com isso, mantem-se a segurança dos componentes e das pessoas envolvidas no processo.
Os tamanhos, modelos, tecnologia e número de painéis necessários vão depender da área disponível, local da instalação e, principalmente, da demanda energética do cliente. Os locais mais indicados geralmente são os telhados. Nestes a incidência de luz solar é muito grande, probabilidade de área de sobra é minimizada, segurança contra vandalismos e o melhor de tudo é otimizar a área construída, dando mais uma utilidade para o telhado. Os painéis solares, que têm em média 25 anos de vida útil, podem ser de três modelos diferentes. Os monocristalinos, os policristalinos, e os de filme fino. Cada um deles possui um preço, uma composição e uma destinação específica.
Estruturas de Suporte
As estruturas de suporte são aqueles materiais projetados para, literalmente, suportar e servir de apoio aos painéis solares. A escolha do tipo de estrutura de suporte deve levar em conta o tipo de telhado aonde será instalado. Além disso, interfere na sua escolha o tipo de painel solar e a inclinação necessária.
Sendo assim, da mesma forma que nos painéis, estas estruturas possuem diferentes modelos. Alguns destes modelos são os de estrutura metálica com inclinação fixa. Outros, de estrutura fixa com ângulo de inclinação ajustável, e os trackers (seguidores, em tradução livre do inglês). Vale lembrar que nem sempre o mais caro é o melhor para o seu caso. Portanto, o aconselhável é verificar as funções e requisitos de cada de acordo com a necessidade.
Cabos
A fiação é o que interliga os demais componentes do sistema e promove o fluxo de energia entre eles. Assim também, os tipos de cabos vão depender do tipo de painel escolhido para o sistema e da distância entre os componentes. Sendo que há uma distância máxima permitida entre dois pontos a serem conectados.
Alguns modelos de cabos a serem utilizados no sistema fotovoltaico são os de módulo ou fileira. Eles garantem proteção contra falhas e curto-circuitos; os cabos principais DC, que ligam o gerador e o inversor, e os cabos do ramal AC, que ligam o inversor à rede receptora.
Todos os condutores devem ser feitos de cobre, com isolamento termoplástico.
Bloco de Proteção
Stringbox
Consideradas as “protetoras” dos sistema fotovoltaico, as stringboxs tem a função de proteger o bloco de geração do bloco de condicionamento. Na stringbox são encontradas peças necessárias para impedir, quando em sobretensão, descargas elétricas ou curto circuitos. Desse modo, as descargas não passam para o inversor. Assim também, eles possuem peças para impedir que os mesmos venham da rede elétrica da concessionária ou quadro de energia para as placas.
A stringbox é uma peça muito importante no sistema de geração fotovoltaica. Pois é ela que mantém seu investimento mais seguro, impedindo trocas das peças mais caras do sistema.
Bloco de condicionamento de potência
Inversores
Considerados o “cérebro” do sistema fotovoltaico, sua principal função é a de transformar a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA). Sendo assim, ele ajusta a tensão da corrente conforme a necessidade. Mas qual a importância dessa transformação?
Os painéis solares fornecem energia ao sistema na forma de corrente contínua. Apesar disso, a maioria dos aparelhos eletrônicos utiliza a energia na forma de corrente alternada. Por isso, torna-se necessária a utilização dos inversores.
Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, ela é um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo. Isso porque causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores. Com isso, estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.
O tempo de retorno do investimento no sistema fotovoltaico é variável. Depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia. Uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia “não precisará mais ser paga”. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Você irá economizar, e uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios. Faça sua simulação agora aqui.
Fique atento!
Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Pois isso garante que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014. Esta tem como objetivo estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.
Felizmente, os incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil vem crescendo muito. Ao analisar todo o dinheiro que se paga às distribuidoras de energia, o investimento em energia solar é o melhor investimento do momento. Muitas vezes a economia que o sistema gera acaba pagando o valor das parcelas da aquisição do sistema logo nos primeiros anos.