A energia solar em condomínios é uma realidade recente. Com os avanços tecnológicos, as notícias para aqueles que desejam melhorar a rotina em prédios residenciais ou comerciais são ótimas. A viabilidade financeira desse investimento está se tornando cada vez mais atrativa. Afinal, além do retorno econômico e de outras vantagens, a geração de energia por fontes limpas traz benefícios socioambientais.
A tecnologia, atualmente, pode ser adaptada para os mais diversos empreendimentos, e os resultados são, comprovadamente, expressivos. Ao longo do texto, explicaremos como a modalidade de produção compartilhada pode ser aplicada e utilizada em condomínios verticais ou horizontais. Confira:
A aplicação da energia solar em condomínios
Quando o sistema fotovoltaico é instalado em um condomínio, a energia gerada pode ser distribuída entre os usuários. A divisão acontece através dos créditos que são utilizados para o desconto do consumo daquele mês. A compensação é realizada na fatura individual de cada condômino. Regras e percentuais, inclusive, são decididos em conjunto entre aqueles que desejam fazer o investimento.
Na maioria dos casos, para se aprovar a contratação da energia solar em condomínios, é necessário realizar uma assembleia de votação com todos os envolvidos. Uma vez que tudo estiver acordado, o sistema pode ser instalado para suprir energeticamente áreas comuns e individuais, de forma total ou parcial. Devido ao padrão on grid, os consumidores continuam ligados à concessionária da região. De acordo com o combinado, é a concessionária que vai contabilizar a energia gerada e fazer a compensação nas contas de luz.
A tecnologia se adapta facilmente aos empreendimentos. Os painéis são aplicados, preferencialmente, no telhado para que não exista perda de solo. Além disso, é importante que estejam, preferencialmente, apontados para o norte, a fim de alcançar o máximo aproveitamento. Se não for possível, o produto premium certifica a eficiência em qualquer direção. O espaço deve ter, ainda, cerca de 18m² sem sombreamento contínuo, e as placas medem cerca de 2×1 metros.
Os benefícios para os condôminos
Um dos primeiros ganhos almejados e alcançados com a energia solar em condomínios é a economia. A redução na conta pode chegar a até 95%, variando de acordo com o tipo de ligação com a concessionária. Consequentemente, há a redução da temida mensalidade do condomínio, já que a taxa geral do empreendimento será menor. A contenção significativa possibilita novos investimentos, sem a criação de taxas extras para os residentess.
Também no assunto custo-benefício, a fácil manutenção das peças e a vida útil longa da tecnologia asseguram um grande período sem preocupações ou gastos. O sistema fotovoltaico possui garantia de 25 anos. Outro benefício é a valorização do imóvel. O baixo impacto ambiental e a eficiência energética são fatores que prestigiam o condomínio.
Da mesma maneira, a menor exposição à inflação e aos reajustes de tarifas chama atenção de moradores, sócios e demais envolvidos no empreendimento. Sem a aplicação da TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – e do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -, os usuários têm mais liberdade em relação ao preço da produção.
O retorno do investimento acontece logo nos primeiros anos e é maior, por exemplo, do que em qualquer aplicação de renda fixa. Durante a aplicação, tudo corre sem burocracia. A empresa fornecedora do serviço é quem cuida dos trâmites com a concessionária, e a instalação acontece sem grandes intervenções. Na maioria dos casos, dura apenas dois dias, podendo ser estendida a cinco.
O funcionamento de placas e inversores
O painel solar reage com a luz do sol e a converte em energia elétrica. Depois, a força é encaminhada ao inversor solar, que a direciona para o “quadro luz” e, então, a distribui por toda a casa ou empresa, abastecendo lâmpadas e aparelhos eletrônicos. A energia produzida pelo sistema fotovoltaico que não for consumida entra automaticamente na rede elétrica da concessionária e é armazenada como crédito, que pode ser usado em um prazo de 60 meses.
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