O Brasil abraçou a Energia Solar Fotovoltaica. Instalou no ano de 2018, cerca de 1,2GW, metade da capacidade instalada acumulada. Você sabe por que cada vez mais pessoas estão buscando essa fonte de energia? Conhece o desempenho nacional dessa energia renovável? Nesse post você irá entender que os resultados são muito mais que uma tendência. Falaremos da eficiência do investimento em Energia Solar no Brasil.
Dados atualizados em maio de 2019, pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), dão luz ao cenário nacional. E dentro deste, Minas Gerais tem um duplo motivo para comemorar. Isso porque o estado lidera o ranking brasileiro, sendo responsável por 20,5% de toda a geração distribuída.
Minas é seguido pelo Rio Grande do Sul (16%), São Paulo (12,1%) e Santa Catarina (6,9%). Detalhe: estados do norte ainda aproveitam pouco essa fonte para a geração de eletricidade, por exemplo: Roraima (0,1%), Acre (0,1%) e Amapá (0,2%).
O segundo motivo para Minas Gerais comemorar se deve ao fato de ela liderar também o ranking municipal. A cidade de Uberlândia (MG) tem a maior potência instalada do Brasil, fatia de 1,7%. É seguida de perto por Brasília (1,6%), Rio de Janeiro (1,6%) e Fortaleza (1,3%).
O Brasil no cenário internacional
Apesar do crescimento e do Brasil possuir condições favoráveis ao uso da Energia Fotovoltaica, o país não está na lista das 10 nações que mais investiram no setor, em 2018. Nossa geografia e índices indicam um potencial de geração muito maior que os da Alemanha, por exemplo, país que cobre a quase totalidade da necessidade de eletricidade com fontes renováveis. No entanto, estamos longe de atingir os números desse país.
Segundo o relatório da ABSOLAR, China (45GW), Índia (10,8GW), Estados Unidos (10,6GW) e Japão (6,5GW) lideraram a lista de nações que mais investiram em Energia Solar, em 2018. A cultura desses países e os incentivos às energias renováveis são alguns dos fatores que ajudam a explicar tais números.
A disseminação da Energia Solar no Brasil é recente e tem como marco o ano de 2012, quando a ANEEL publicou uma resolução normativa permitindo a geração e consumo da própria energia elétrica. A partir daí o consumidor pode, por exemplo, acumular créditos com o excedente da sua geração.
Alguns incentivos também ajudaram a popularizar o fotovoltaico. Esse é caso dos financiamentos específicos para as energias renováveis, com taxas mais convidativas. Essa prática faz parte da política que pretende criar um consumo mais sustentável e favorável ao meio ambiente e à responsabilidade social.
Apesar desses marcos, se analisado no contexto internacional, ainda temos muito potencial de crescimento.
Espaço para crescimento
Quando o assunto é a matriz energética do Brasil, fica claro o potencial de crescimento da Energia Solar. Apesar das boas condições do país, a Energia Fotovoltaica representa apenas 1,2% de toda a geração. Isso equivale a cerca de 2.080 MW.
A principal fonte brasileira atualmente é, como sabido, a produção hídrica. Ela representa mais de 60% do total, ou seja, 105.211 MW. Ela é acompanhada de longe pela energia eólica (8,7%), biomassa (8,6%) e gás natural (7,7%).
Diversificar a matriz energética do país é um fator importante e deveria nortear mais as iniciativas de gestão. Isso porque ficar preso a uma única fonte de energia – que ainda por cima é custosa e traz menos benefícios ambientais – pode ser arriscado. Na sua falta, o consumidor fica prejudicado.
Imagina se os muitos telhados espalhados pelo país se tornassem suporte para, em combinação com o sol, gerarem parte da energia que hoje é produzida apenas por hidrelétricas! Imagina o quanto é possível o consumidor economizar, não precisando mais pagar uma conta de luz alta!
Queda nos preços
Outro fator que incentiva o crescimento é a queda no preço dos equipamentos de energia fotovoltaica. Segundo matéria da revista Época, por exemplo, nos últimos dois anos esse custo reduziu em até 50%.
O aumento nos investimentos de energia solar, seja em grandes usinas, seja no consumo pessoal, provocou uma queda mundial nos preços. E como, em contrapartida, a conta de luz tem sofrido reajustes periódicos, fica cada vez mais interessante investir na geração da própria energia.
Porque investir em Energia Solar
Todos esses números indicam que a Energia Solar é uma tendência, seja no Brasil, seja no exterior. E mais do que isso, indicam também que ela é uma tendência eficiente.
No caso do Brasil, onde os custos com a conta de luz têm aumentado nos últimos anos, o investimento numa usina para a geração da própria energia tem apresentado muitas vantagens. Segundo pesquisa, 83% dos brasileiros acham a energia elétrica no Brasil cara ou muito cara. Talvez porque eles ainda não tenham conhecido os benefícios da Energia Fotovoltaica.
Conheça os principais benefícios da Energia Fotovoltaica
- Economia de até 95% na conta de luz.
- Retorno do Investimento. A economia gerada proporciona o retorno do dinheiro inicialmente aplicado na aquisição dos equipamentos.
- Imunidade às altas tarifas. Livre do impacto ocasionado pelos aumentos periódicos e variações de bandeira.
- Valorização do imóvel.
- Sustentabilidade. Energia limpa e renovável.
- Possibilidade de instalar um único sistema e gerar energia também para outros imóveis.
- Facilidade de pagamento, com financiamentos em até 60 meses.
- Dentre outras.
Há boas empresas de energia solar no Brasil e a dica é sempre contar com a ajuda de uma especializada, com know how, prática no mercado e atenta a qualidade dos equipamentos. A instalação da placa solar parece simples, mas são muitos os detalhes que fazem a diferença no quesito eficiência e segurança. Uma consultoria técnica é muito importante para garantir um bom investimento.
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