Uma boa e outra má notícia. Qual você quer receber primeiro? Pois bem, vamos entender a má e como resolvê-la com a boa. Então, se liga, pois há previsão de um novo aumento na conta de luz dos brasileiros. Foi aprovado em setembro deste ano, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), um reajuste na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), no valor de R$1,937 bilhões.
Apesar da pesquisa do Ibope de agosto mostrar que 83% dos brasileiros consideram elevadas as tarifas de energia no pais, esse reajuste gerará um aumento de 1,6% para os consumidores do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Já para os consumidores do Norte e Nordeste, o impacto será de 0,31%.
Sabe o que isso significa? Mais incidência de porcentagem na conta de luz dos brasileiros. O CDE é um dos 26 tributos pagos pelos consumidores na conta de luz. Seu valor é utilizado em programas sociais, incentivo para fontes de energias renováveis e manutenção de geradores em certas regiões, por exemplo.
A justificativa para o aumento é a necessidade de custear despesas da Eletrobras do Nordeste e Norte, que atende estados como Acre, Piauí e Amazonas. Além disso, foram acrescidos ao subsídio R$406 milhões para garantir a geração de energia em Roraima, estado que não está conectado ao sistema elétrico do Brasil.
O porquê da energia elétrica aumentar tanto
O aumento no preço do quilowatts em junho deste ano, as variações nas bandeiras e agora novo anúncio de reajuste com base no CDE deixam uma pergunta no ar: por que a energia elétrica aumenta tanto?
Para entender o preço da energia elétrica no Brasil é preciso conhecer uma soma que envolve a composição das tarifas e o CDE. As tarifas, estipuladas pela Aneel, mesclam diversos fatores, tais como impostos, custo médio da energia das usinas, retorno sobre capital, tarifa de uso do sistema de distribuição e outras despesas.
O tipo de consumidor também influencia no cálculo. Com isso, há variações entre a baixa tensão (grupo B) e alta tensão (grupo A), assim como entre o uso comercial (A4, B3 e outros), residencial (B1), iluminação pública (B4) etc.
Outro valor que impacta a conta de energia é o CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), utilizado como subsídio para geração em regiões isoladas e para as tarifas de baixa renda. Seu custo também é dividido entre os consumidores.
Em síntese, o CDE deve custar mais de R$17 bilhões aos consumidores brasileiros no ano de 2018. Com isso, seu impacto médio nas tarifas é de 2,15%.
Escassez de energia e finanças do setor elétrico também impactam preço
A escassez de energia e a situação financeira das empresas do setor elétrico também refletem no preço da conta de luz. Os momentos de crise hídrica e a dependência nacional das hidrelétricas obriga as concessionárias a reajustarem o valor da tarifa nos momentos de escassez. Com isso, mais uma vez quem paga a conta é o consumidor.
A divida acumulada pelas distribuidoras desde 2003, quando passou a vigorar a Medida Provisória 579 (que diminuiu artificialmente o preço das tarifas), criou um rombo no setor energético. A solução para essa situação foi aumentar a receita dessas empresas com a finalidade de tentar suprir o desfalque.
Ou seja, somando-se todos esses custos (os cálculos e a atual situação do setor energético) se tem um balancete para o preço da energia elétrica no Brasil. Achou caro? Pois saiba que há soluções melhores, mais econômicas e com menos impacto ambiental. Então vamos para a boa notícia. Esse é o caso, por exemplo, da energia solar fotovoltaica.
Energia solar reduz até 95% na conta de luz
A economia é quase sempre a motivação principal de quem procura pela energia solar fotovoltaica. E não é para menos. A possibilidade de reduzir até 95% da conta de luz é um atrativo e tanto (veja o quanto pode economizar nesse simulador).
Por isso, a energia solar cresce a passos largos. Seja para residências, indústrias, comércios ou uso rural, a energia fotovoltaica é um dos investimentos mais interessantes do mercado. Os números da Aneel indicam esse fato, mostrando o aumento do setor nos últimos anos. Para 2018, a expectativa é de fechar o ano na casa dos 50 mil sistemas fotovoltaicos instalados.
A economia, retorno do investimento logo nos primeiros anos, possibilidade de abater na conta de luz de outros imóveis e a sustentabilidade são os principais ganhos de quem investe em um sistema fotovoltaico. Mas essas são apenas algumas das vantagens. Conheça todas as vantagens da energia solar fotovoltaica no Blog da Anet Volt.
Outro ponto de destaque é a comparação entre o investimento em energia solar e outras aplicações do mercado. Por exemplo, as realizadas em renda fixa.
Energia solar versus renda fixa
Em síntese, dados revelam que é mais vantajoso investir em uma usina residencial de energia solar que nos planos de renda fixa. Entre esses planos estão a poupança e os Títulos do Tesouro Nacional (NTNBs, LTNs, NTNFs e LTFs). O gráfico a seguir simula essas informações. Confira mais sobre o assunto nesse post: “Energia Solar vs. Renda Fixa”.
O gráfico simula o investimento de um consumidor que gasta em média R$300 mensais com a conta de luz. Durante um mesmo período de tempo, os juros da poupança renderiam pouco mais de R$500; o tesouro direto, cerca de R$600 e o CDB, R$700. Já a economia gerada por um sistema fotovoltaico gerará mais de R$3.500. Para saber os cálculos do seu investimento, entrar em contato com a Anet Volt pelo site ou telefone (32)3212-4351.
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Energia solar residencial: como produzir a sua própria energia.
Energia solar comercial: economia e responsabilidade social.